Mundo Cinematográfico

Mundo Cinematográfico

Enxergamos nas pupilas de outrem o reflexo do que ele está olhando, incluída a nossa própria imagem, pois no olhar do outro se vê tudo aquilo que não alcançamos ver com os nossos próprios olhos. Dessa forma, começa-se a refletir acerca do que sucede quando estamos olhando nos olhos de outra pessoa; tal teoria permitiria imaginar as possibilidades que temos de conhecer outras culturas, outras ideias, outras formas de ver o mundo, de acordo com o olhar que cada filme singularmente significa. “Olhar outros lugares, outros tempos, sentir e pensar como outros pensam e sentem a vida” . Figura 2 – As imagens mostram o uso e o não uso da cor em O Mágico de Oz .

Na linguagem cinematográfica, o espaço que a câmera mostra recebe o nome de “Campo” e aquele que ela não mostra chama-se “Extracampo”. A diferenciação vertical, por sua vez, é uma questão menos complexa do que a diferenciação horizontal (Hall. 1982). Ela está relacionada diretamente com a proliferação dos níveis de supervisão . É a contagem do número de posições entre o executivo principal e os empregados que trabalham na produção . Esse tipo de diferenciação está vinculado ao nível de autoridade e ambos os tipos de diferenciação apresentam problemas de controle, comunicação e coordenação às organizações . O Homem Aranha, por exemplo, é frequentemente retratado em plongée.

A Estereoscopia Na Linguagem Cinematográfica: Uma Análise Histórica De Diferentes Elementos Da Linguagem Fílmica

Assim, entendo por heteroglossiauma diversidade social de tipos de linguagem que é produzida por forças sociais (gêneros discursivos, tendências particulares, profissões etc.). Entendo ainda a heteroglossia como um processo de incorporação de múltiplas vozes, pois o próprio conceito de voz em Bakhtin (1983, p. 293) propõe interação de múltiplas perspectivas sociais e individuais. Diante tais situações, o que pode fazer então o professor em sala de aula? Investir no seu aluno, no potencial que ele possui, construindo um espaço de troca recíproca, assegurando a ele um lugar de reconhecimento em seu meio social. Assim, essa criança ou esse adolescente, sentindo-se respeitado e amado poderá investir em si próprio, no desejo de pensar e aprender. Esse seria o desempenho do passeur proposto por Bergala em direção ao ideal de professor de Educação Artística e não o professor de ensino artístico.

Quais são os elementos da linguagem cinematográfica?

Bruno Barreto: Um Ícone Do Cinema Brasileiro

Recurso em que o todo é representado pela parte, o grupo pelo indivíduo, a causa pelo efeito, etc. São agrupados em uma mesma cena os planos que têm uma continuidade temporal e espacial entre si. Combinação dos movimentos descritos acima, normalmente em sentidos inversos. Diz-se de toda ação que se desenrola fora do campo, mas que pode ser percebida seja pelo som, seja pelos seus efeitos visíveis causados nos elementos em campo.

A esse ritual, que envolve muitos elementos diferentes, como a publicidade, a censura, firmas distribuidoras e exibidoras e que, baseando-se na fotografia, teatro, música, dança, literatura, pintura e escultura/arquitetura agrega elementos de todas as artes, damos o nome de cinema. Em geral, não pensamos nessa complexa máquina da indústria, comércio e controle cinematográfico; para nós, cinema é apenas uma história que vimos na tela de que gostamos ou não (Bernardet, 1985; Pereira, 2015). Assim como em outras tecnologias investigadas neste artigo, inseridas a posteriori no cinema, existe uma motivação econômica da indústria cinematográfica para a adoção da estereoscopia.

Edição

Como extrato autônomo, que pode ser apreendido em si como uma pequena totalidade, sem experimentar a falta daquilo que o rodeia; ou, ao contrário, como um pedaço arbitrariamente destacado de um filme, em que se sente o gesto de extração como um corte, interrupção, ligeira frustração . Os primeiros como modelos reduzidos, mais fáceis de visualizar integralmente que um filme inteiro. Os segundos como provocação do desejo de ver o filme inteiro.

Por exemplo, se Godard diz uma frase de Mozart, ela passa a ser dele, pois, ao se apropriar da voz do outro, a sua própria voz a transforma em outra coisa. Nota-se que Bakhtin, em contraste com os estruturalistas e marxistas, é muito mais “culturalista”, pois se interessa por todas as séries literárias e não literárias que derivam do que ele chama de “poderosas e profundas correntes da cultura”(Stam, 1992, p. 75). Há aqui valorização do discurso cotidiano e da cultura popular. Visto que a linguagem não é mais um espelho do mundo nem representacional, logo se torna possível haver várias possibilidades de entender e significar a vida e as coisas que nos cercam, pois o que está em jogo é a crise da razão e do sujeito, o que engendra a própria crise da representação. Não há mais uma verdade única que possa ser aceita universalmente; o que há é pluralidade de sentidos, desconstruindo a ideia de que estes possam ser prefixados.

Nas reportagens dos telejornais, quando se quer apresentar uma imagem de superioridade do entrevistado, costuma-se filmar em um plano que privilegia as tomadas de baixo para cima, fazendo com que a objetiva fique abaixo do nível normal do olhar. Em 3 encontros virtuais, você entenderá a concepção de quadros e desenhos de luz em obras de diferentes linguagens, assim como conhecer o mercado da tecnologia audiovisual e as relações profissionais em um set. Quando falamos de plano, estamos nos referindo basicamente à distância entre a câmera e a cena, levando em consideração a lente utilizada.

Cabe à equipe criativa do filme determinar quais são os melhores enquadramentos, planos, lados e alturas de ângulos para retratar cada cena da melhor maneira possível. A motivação para a introdução de tais tecnologias deu-se econômica e artisticamente, sem, no entanto, ser uma unanimidade a princípio. Tanto no uso da edição, quanto da cor e do som, pôde-se constatar que havia grupos com maior e menor grau guia de sorocaba de interesse, no que se refere à adoção de tais tecnologias. Em 1915 surge a Technicolor, empresa que cria um sistema homônimo, pioneiro na reprodução cromática “natural” em película. Mesmo após mais de uma década de sua criação, a capacidade da Tecnicolor de atender a demanda era pequena e, como os custos eram altos, os produtores precisavam escolher criteriosamente quais filmes deveriam ser coloridos.

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